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#feliz na sua pele

Ser feliz na sua pele durante a pandemia. Sim é possível!

À medida que os números aumentam, os relatos se dramatizam, os casos se sucedem e as notícias nos esmagam, é imperativo encontrarmos formas de nos mantermos saudáveis na pandemia – tanto física como mentalmente. A pandemia tomou conta das nossas vidas, atrasou os nossos planos, impediu muitas das nossas conquistas e mantém-nos num limbo que se revela difícil de ultrapassar. Enquanto esperamos calmamente pela nossa vez de ser vacinadas, temos de encontrar pontos de apoio e equilíbrio para que possamos continuar a ser felizes na nossa pele.

“O que fazer se perder o emprego na pandemia?” ou “Como ganhar dinheiro na pandemia” são algumas das questões mais colocadas em Portugal. As estatísticas indicam que grande parte da perda de empregos afetou desproporcionalmente as mulheres, pelo que se torna óbvia a necessidade de fazer estas perguntas. Se continua ativa e a trabalhar, de forma remota ou presencial, já tem uma grande ajuda. As rotinas estão estabelecidas, o seu sentido de propósito está mais alinhado.

Mas para grande parte de nós, que vivemos sozinhas, ou que já estamos reformadas, a linha entre “ter tempo para mim” e “não ter nada para fazer” esbate-se, principalmente com o encerramento das universidades sénior e de muitas outras atividades e ciclos culturais que nos ajudavam a organizar o tempo e a manter a mente ativa.

O essencial é não desanimarmos e sabermos que existe ajuda, entre linhas de apoio para prevenir a solidão, grupos de apoio online e programação cultural online por parte de inúmeras fundações, museus e bibliotecas. A rotina é uma excelente aliada para dar estrutura aos dias, e conseguir estabelecer um horário onde encaixa exercício físico, exercício mental, descanso e lazer nos nossos dias.

 

O QUE FAZER NA PANDEMIA?

 

Numa expressão já gasta mas que continua válida: a única coisa a fazer na pandemia é ficar em casa. Por isso, se queremos fazer uma caminhada diária, devemos fazê-lo perto de casa, a uma hora em que circulem poucas pessoas na rua. Se queremos festejar o nosso aniversário na pandemia, devemos fazê-lo em casa, com todas as nossas amigas em videochamada. Se queremos ir de férias na pandemia, devemos procurar uma casa isolada, programar entregas de bens e manter o distanciamento social. E se queremos animar ou surpreender alguém na pandemia, podemos enviar flores, bolos, até balões para ajudar a combater a tristeza e mostrar que, no fundo, estamos todos no mesmo barco.

A nível pessoal, podemos criar um desafio para nos obrigarmos a ter de inovar e cumprir determinados objetivos: fazer uma aula de ginástica online por dia; ou aprender a fazer malha; ou começar a escrever um diário de gratidão, ou até mesmo ler os livros da estante que nunca foram abertos. Podemos também estabelecer redes de solidariedade com amigos e vizinhos que nos ajudem a enfrentar os dias. Partilhar interesses e conhecimento. Facilitar compras ou recados. Sermos generosas com o nosso tempo e a nossa tolerância tem um magnífico efeito secundário: sentimo-nos muito melhor na nossa pele.

 

E O QUE NÃO FAZER NA PANDEMIA?

 

Já sabemos – por experiência própria – o que não devemos fazer. Não devemos consumir televisão de forma contínua e obter excesso de informação que nos paralisa. Não devemos acreditar em tudo o que lemos nas redes sociais, principalmente informação cuja origem é desconhecida, tendenciosa ou não-científica. E não devemos dar ouvidos à tia da prima da amiga que diz qualquer coisa só por nos parecer mais próxima e humana.

Mas acima de tudo: não devemos deixar de cuidar de nós. Não devemos deixar de investir na nossa relação com a nossa imagem e com o nosso bem-estar físico. Devemos continuar a acordar, tomar banho, cuidar da nossa pele. Hidratar com carinho o envelope que nos protege numa fase tão agressiva e dar-lhe força e nutrientes para que possa continuar a fazer o seu trabalho. Já passámos por muita coisa e olhar para o espelho com orgulho da pessoa em que nos tornámos é essencial. Cada ruga, cada marca, cada sinal merece o nosso cuidado e proteção.

Acima de tudo, não devemos deixar de nos valorizar. Com a pele limpa e hidratada, podemos e devemos maquilhar-nos para que não percamos de vista as mulheres fortes, resilientes, combatentes e determinadas que somos. Para que pandemia não tome conta de nós e possamos continuar a ser felizes na nossa pele.

 

 

 

 

 

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