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#feliz na sua pele

Feliz na pele de Chef_Panelinha de Sabores

Já ouviu falar na Panelinha de Sabores?

Este mês dedicámos o nosso Blog à Cozinha Afetiva e ninguém melhor que Sandra Nereu para partilhar connosco a sua experiência.

 

A Sandra é engenheira agrónoma de profissão, mas tem paixão pela cozinha, e sempre gostou de cozinhar.  Alguns problemas de saúde do marido e  a sua vontade de fazer comida saudável levaram-na a investir o seu tempo nessa atividade que tanto ama. Comer fora de casa nunca foi uma opção, e portanto, a Sandra estava sempre disposta a  inovar e testar novos pratos, não só porque gosta de saber o que come, como lhe permite comer de forma saudável. E assim desenvolveu uma forma de cozinhar rápida, fácil e boa para a saúde.

É a Sandra que faz tudo: algumas receitas são da sua autoria, outras adaptadas, e ainda há as recriadas. Quem aproveita as maravilhas que a Sandra faz é a sua família: o seu marido e os  seus dois filhos. Aliás, é isso que mais gosta: testar receitas e inovar na cozinha, desde o momento em que viu-se com mais tempo livre, depois que os filhos tornaram-se independentes. Tudo é feito com muito amor e carinho, garante a Sandra, que divulga as suas receitas no perfil do Instagram, na página do Facebook e no blog.

 

Veja aqui o que nos diz a Sandra sobre a cozinha afetiva e aventure-se na cozinha: ela preparou uma receita especial dedicada a vocês, queridas consumidoras Hidrolact.

 

  1. O que a cozinha significa para si? Cozinhar vai além de ser apenas o ato de preparar alimentos? 

Cozinhar é muito mais que o ato de preparar os alimentos e as refeições da família, é um enorme prazer! Sempre gostei de cozinhar, nem sempre tive o tempo que tenho nos dias de hoje. Quando os meus filhos eram pequenos, a prioridade era dar-lhes atenção, ajudar nos seus trabalhos e estudos. Hoje são os dois adultos, já não requerem a minha atenção permanente, esse tempo passou a ser para as atividades que me dão mais prazer: cozinhar e fazer exercício físico.

 

  1. Por que decidiu reunir as suas receitas em um blog e também nas redes sociais?

Não tive motivação própria para partilhar as minhas receitas nas redes sociais, foram os familiares e amigos que me pediram para o fazer. A alimentação saudável em Portugal não era divulgada como é hoje, havia carência de informação e, principalmente, carência de receitas práticas saudáveis. Pediram tanto que eu acabei por fazer o blogue e uma “montra” para ele, o Facebook.

 

  1. Existe alguma receita de família (da mãe, da avó, de alguma tia…) que signifique algo para si? Poderia partilhar connosco?      

 Sim, havia e há, o leite de creme da minha mãe era o melhor do mundo!! Ahahah A receita dela era a tradicional que se encontra facilmente, mas ela tinha um truque para que ele ficasse com uma textura incrivelmente cremosa e que se mantinha assim dias seguidos no frigorífico. Ela tirava um pouco do leite inicial da receita, o resultado quando saída do lume era um leite de creme denso que formaria um pudim quando frio. Ora, o leite que retirava colocava no fim, depois de sair do lume. Isso fazia com que ficasse sempre cremoso. Eu uso esse truque na minha versão sem açúcar, resulta sempre.

 

  1. Como acredita que a culinária está ligada à nossa cultura?       

 A culinária faz parte da cultura de todos os povos, dos países, das regiões, sem qualquer dúvida. O que comemos está diretamente relacionado com a nossa tradição, com os ingredientes que temos disponíveis em maior abundância, a forma como os preparamos e que, por esse motivo, passaram a fazer parte dos pratos típicos de cada gastronomia. Lembramo-nos com carinho dos pratos que as nossas avós e mães faziam, memórias de refeições à mesa com toda a família, que muitas vezes começavam na horta da casa. Receitas que são transmitidas de geração em geração e que fazem de nós o que somos.

 

  1. Como encara o desafio de transformar as receitas tradicionais portuguesas em receitas saudáveis?       

Não foi propositado nem pensado, transformar as receitas tradicionais em receitas saudáveis foi uma causalidade necessária. O meu marido tinha tido alguns problemas de saúde, era importante mudar hábitos alimentares, principalmente deixar de comer todos os dias em restaurantes. Por outro lado, eu tinha a vontade e o conhecimento para fazer todas as nossas refeições saudáveis. Tivemos de nos reorganizar cá em casa, conciliar horários de refeição, para passarmos a comer sempre em casa e feito por mim. Depois só tive de pôr em prática todos os dias aquilo que eu já sabia fazer: trocar os ingredientes mais problemáticos da cozinha tradicional por outros menos “maléficos”, cozinhar de forma adequada.

 

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