Dias longos sem qualquer obrigação. Noites a ver filmes ou a ler até nos apetecer, sem ter de acordar cedo. Viajar sem data certa para regressar. Quando imaginamos a nossa reforma, é fácil confundir os anos de vida não-ativa com umas longas e merecidas férias. Mas as férias duram uns meses e a reforma… bom, a reforma dura até ao fim da nossa vida. Este momento marcante pode representar uma verdadeira montanha-russa emocional, com pontos altos e baixos e algum receio do vazio – do temido “não tenho nada para fazer”.
Mas a reforma é como qualquer outra etapa na nossa vida: só temos de a controlar, ao invés de a deixar controlar-nos a nós. É uma época perfeita para aperfeiçoar conhecimentos em áreas que sempre nos interessaram, mas que nunca tivemos tempo para aprofundar. Para pessoas que trabalharam incansavelmente e que nem tiveram tempo para hobbies, é uma verdadeira fase de experimentação: quem sabe se a olaria não é uma paixão desconhecida?
Sabemos que o seu maior objetivo de vida – seja em que fase for – é #serfeliznasuapele. E isso passa por garantir que tem um plano, que pesquisa alternativas e que não se deixa desalentar pelo medo de começar de novo. Ao traçar o seu próprio plano, está a decidir o que vai fazer com os seus dias. E sentir que tem esse poder traz-lhe inúmeros benefícios a nível da saúde física e mental. Criar um novo horário com espaço para improviso oferece a segurança de uma rotina, mas uma rotina que lhe agrada cumprir.
A maior parte das mulheres alberga um sonho secreto – seja ele escrever um livro, plantar um jardim, mudar-se para o lado do mar, começar um canal de youtube, partilhar as suas receitas, transformar-se num ícone de estilo, tornar-se mentora de jovens profissionais, voltar à escola, tirar um curso ou mesmo especializar-se numa área inescrutável para 99% da população. E, #semmedos da #reforma, pode tornar qualquer um desses sonhos realidade.
Acima de tudo, se encararmos esta fase de recomeço como a tremenda oportunidade que é, se não tivermos medo de aderir a novas tecnologias e formas de comunicar e se nos disponibilizarmos a fazer coisas novas – participar em clubes de leitura? Ou em grupos de caminhada? – podemos encontrar novos amigos, novos interesses e novos propósitos. E quem sabe se ser uma #seniorinfluencer não é a profissão do futuro?
0 comentários